Eu não sou daqueles que choram fácil.
Mas naquele dia, sentado sozinho no escritório, com uma pilha de boletos numa mão e a sensação de fracasso na outra, chorei. Não era só tristeza — era exaustão. A exaustão de tentar, de fazer tudo “certo”, de seguir fórmulas prontas que gurus da internet vendem como milagre... e mesmo assim continuar invisível para os clientes certos.
Eu tinha um serviço excelente nas mãos. Personalizado. Premium. Mudava vidas. Mas ninguém sabia disso. Eu vivia preso num ciclo perverso: captar clientes errados, cobrar menos do que valia, trabalhar mais do que aguentava e ainda ouvir "tá caro".
Cheguei a pensar que o problema era comigo. Minha autoestima afundou. Comecei a duvidar do meu próprio trabalho. E quando o dinheiro apertou de verdade, pensei em largar tudo e arrumar um emprego qualquer.
Foi quando, num grupo de empreendedores, alguém comentou:
“Se você vende serviço de alto valor, precisa de um consultor de marketing digital de verdade, que entenda posicionamento e venda consultiva.”
Aquilo me acertou como um soco no estômago e um abraço ao mesmo tempo.
Comecei a estudar. Fui atrás. Li tudo que podia. Até que encontrei ele. Um consultor diferente. Direto. Sem enrolação. Um cara que não vendia mágica, mas método. Não falava em hype, falava em estrutura. Em narrativa. Em copy que conecta. Em funil com propósito. Em vender soluções, não promessas.
Nos primeiros dias de mentoria, percebi que o problema não era meu serviço. Era o jeito como eu tentava vendê-lo. Eu estava me escondendo atrás de posts bonitinhos, enquanto o cliente precisava de clareza, autoridade e confiança.
Redesenhamos minha proposta de valor. Posicionamos meu serviço como ele realmente merecia: premium, transformador, exclusivo. Criamos um funil simples, porém cirúrgico. Com a mensagem certa. Para a pessoa certa. No momento certo.
E então... aconteceu.
A primeira mensagem de um lead qualificado.
Depois outro.
E outro.
Agendei reuniões. Falei com firmeza. Cobrei o valor justo — e ouvi "faz sentido".
Em menos de 30 dias, fechei um contrato que cobria três meses de faturamento. E o melhor: com um cliente que valorizava meu trabalho e me recomendou para outros. Finalmente, a maré virou.
Hoje, olho para trás e entendo: eu não precisava trabalhar mais. Eu precisava comunicar melhor. Posicionar melhor. Automatizar com inteligência. E parar de tentar vender meu serviço como se fosse uma commodity.
Obrigado a Deus por eu ter encontrado o consultor de marketing digital certo para quem vende serviço de alto valor.
Ele não só salvou meu negócio — ele salvou minha fé em mim mesmo.